Complexo Pineal e Lótus de Mil Pétalas
Acredita-se que o tufo de cabelos no alto da cabeça, é uma representação externa do Complexo Pineal. Não só no budismo mas em diversas outras crenças ele é representado.
Os órgãos do complexo pineal, localizado mais ou menos ao centro geométrico do crânio, assume um importante significado funcional. A saharasra-chacra, ou lótus de mil pétalas, representa a importância desse órgão, sede da suprema força espiritual.
Através dos antigos filósofos gregos estes conceitos difundiram-se pelas culturas ocidentais. A HERÓFILO e a ERASÍSTRATO, cerca de 300 a.C., se ficam a dever as primeiras descrições da pineal. Consideravam-na como uma espécie de válvula que regularia o fluxo dos «spiritus» (ou «pneuma»), através dos ventrículos encefálicos. Mais tarde, GALENO, 130-200 a.C., refutou estas opiniões, dado ter verificado, com razão, que este órgão está localizado fora do sistema ventricular. Sugere que se trataria de uma glândula linfática. Foi este autor que, com base na sua forma de pinha, o designou por «Konarium» (em latim, pineal), termo que ainda hoje se conserva na denominação de algumas das estruturas relacionadas com este órgão. A pineal é também designada por epífise («que cresce para cima»), devido à sua localização.
Enquanto para a filosofia ou as religiões, era tão importante, para a ciência esse ponto não tinha nenhuma significação. Só no século XX a ciência começou a observar e estudar com mais atenção esse órgão. Hoje existem revistas totalmente especializadas, nomeadamente o «Journal of Pineal Research» e a «Pineal Research Reviews». Atualmente a Pineal, é considerada um importante transdutor da informação ótica (e não só), modulando os ritmos circadiários e sazonais de muitos processos bioquímicos, metabólicos e comportamentais.
O Terceiro Olho
O terceiro olho, localizado entre as sombrancelhas do Buda, refere-se ao desenvolvimento do chakra Ajna, símbolo de inteligência superior.
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